O Manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros
Os produtos florestais não madeireiros são aqueles provenientes das florestas que não sejam madeira, como: borracha, urucum (apresentado na imagem), óleos essenciais, açaí, flores, sementes, raízes, castanhas, palmitos, entre outros.
Sua exploração começou a ter mais destaque após a Rio 92, evento que reuniu vários países com o objetivo de debater ações de proteção ao meio ambiente, buscando manter a qualidade de vida das gerações futuras. Por conta disso, o manejo dos PFNMs se intensificou com o passar dos anos, a exploração desses produtos é considerada sustentável quando adotada técnicas de Manejo Florestal.
Os PFNMs se tornaram uma alternativa econômica para diminuir o êxodo rural e as taxas de desmatamento, pois, atuam em pequenas propriedades e preservam parte da biodiversidade das florestas nativas, além de possibilitar um trabalho mais organizado e seguro, sendo uma boa opção para complementar a renda dos povos e comunidade das florestas. Esses produtos podem ser usados também na alimentação, na produção de medicamentos, em construções e na produção de utensílios.
Na prática, o manejo comunitário desses produtos passa por três fases: pré-coleta, coleta e pós-coleta, cada uma em seu tempo e atividades, mas não é sempre que essas fases acontecem nessa ordem, vai depender da necessidade da execução naquele momento.
Ademais, vale destacar as atividades de extração vegetal dos PFNMs, que podem ser rotuladas em duas categorias distintas, sendo consideradas autossustentáveis:
Extrativismo de coleta - a extração do recurso ocorre sem danificar a planta mãe. Exemplos: sementes, folhas, frutos, castanhas, alguns óleos, entre outros;
Extrativismo de aniquilamento - essa atividade provoca a destruição da planta matriz. Exemplos: ervas, óleos extraídos a partir da madeira, cipós, algumas cascas e palmitos.
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