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Entrevista com o Engenheiro Bruno Araújo - Geoprocessamento.

Atualizado: 14 de out. de 2020


 

O Professor Bruno Araujo Furtado de Mendonça é formado em engenharia florestal pela Universidade Federal de Viçosa, com mestrado, doutorado e pós-doutorado em Solos e Nutrição de plantas pela UFV.


Atualmente é professor do Instituto de Floresta no departamento de Silvicultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro na área de Geoprocessamento e Geotecnologias Florestais. Sendo assim, vê a importância do uso do geoprocessamento para o fim de mapeamentos, prospecções e a espacializações de florestas. Acompanhe a entrevista a seguir:



Professor Bruno Araujo Furtado de Mendonça



Entrevistador: O que é geoprocessamento?

Bruno: Geoprocessamento é uma ferramenta que pode ser usada para fins de mapeamento, prospecção para conhecer a floresta, mapear, e poder espacializa-la. Porque o termo “geo”vem da terra, então são processamentos que vão estar trabalhando com a superfície da terra, onde é preciso ter uma localização, um posicionamento dele no globo da superfície terrestre, então temos o aspecto da cartografia que está envolvida nisso.


E: Como a cartografia se aplica no geoprocessamento?

B: A cartografia digital, usa ferramentas computacionais como, GPS, imagens de satélite, os drones, lasers, radares, e diversos sensores que podemos trabalhar e fazer o geoprocessamento, usando esses dados que são da superfície e fazer processamentos com eles para diversos fins.


E: Quais são as áreas de aplicação do geoprocessamento?

B: Geoprocessamento é uma ferramenta extremamente ampla e transdisciplinar, que pode ser aplicada em diversas áreas de conhecimento, estando na floresta, na engenharia, na agronomia, na geografia, e pode estar até na área médica e na área militar.


E: Quais são os tipos de problemas que o geoprocessamento pode ajudar a identificar na área florestal?

B: Em um desmatamento pode ser usado um drone para mapear o povoamento florestal, e com o auxílio das imagens que ele irá produzir identificar áreas com problemas de perca de folhas. Ou uma área que esteja implantando povoamento florestal, onde pode aparecer formigas que produzem “olhos”, local em que elas jogam a terra para fora, desta forma ao mapear o ataque delas, você será direcionando diretamente para o local, sem precisar pagar alguém para circular toda área. Com um drone voa-se rapidamente pelo local desejado, economizando tempo, agilizando e otimizando o trabalho.


E: Qual a importância para um engenheiro florestal saber sobre geoprocessamento?

B: O geoprocessamento tem muitas aplicações, sendo um elemento a mais na formação e um diferencial, então o engenheiro florestal hoje que não sabe usar um GPS, interpretar uma imagem está ficando para trás no mercado de trabalho.


Com as informações obtidas através desta entrevista, podemos concluir a importância do geoprocessamento para a Engenharia florestal e outras diversas áreas. Uma ferramenta capaz de agilizar e otimizar processo com a utilização da espacialização terrestre.


Agradecemos ao professor Bruno pelo tempo disponibilizado para a entrevista! Fiquem ligados no blog da Flora Júnior para mais postagens como essa!

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