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Quais os Riscos que uma Árvore Pode Apresentar?

Atualizado: 14 de out. de 2020

 

As árvores no ambiente urbano são comumente utilizadas como elementos para melhora no aspecto físico e estético do ambiente, já que oferecem conforto térmico e beleza. Contudo, nas cidades as árvores podem cair e causar danos, sejam a pessoas ou a propriedades, como carros ou construções. Logo, é necessário entender e saber lidar com os riscos associados a elas para garantir uma maior segurança.


Todas as árvores possuem um risco potencial de queda, mas apenas algumas chegam realmente a atingir um alvo, ou seja, nenhuma árvore é completamente segura. Uma árvore com risco de queda sobre fios elétricos é especialmente perigosa, pois, caso caia sobre cabos de redes elétrica, pode levar a sérias consequências, como incêndios, e os cabos atingidos continuam a conduzir corrente elétrica, o que os tornam ainda mais perigosos. Além da queda, as raízes das árvores podem quebrar o pavimento e tubulações. Logo, é de responsabilidade do proprietário de onde o indivíduo está localizado observar a situação para evitar possíveis acidentes.


A presença de patógenos, apodrecimento, estrutura, manejo e localização da árvore, são fatores que levam a maior probabilidade de uma árvore cair. Assim, existem aspectos que devem ser observadas ao avaliar o risco, como:

  • Tronco com inclinação acentuada;

  • Indivíduo com cavidades ou madeira apodrecida no tronco ou em grandes galhos;

  • Ramos grandes e/ou mortos na árvore;

  • Galhos pendurados e quebrados na copa da árvore;

  • Presença de fungos, como orelha de pau, na base da árvore, sinal de apodrecimento;

  • Rachaduras ou partes quebradas no tronco ou no ponto de inserção de galhos;

  • Registro de queda de ramos;

  • Queda ou morte de árvores ao redor, o que pode ser sinal de algum patógeno ou alta incidência de ventos;

  • Galhos estruturais surgindo de um único ponto no caule;

  • Raízes partidas, danificadas ou lesionadas por alteração do nível do solo, pavimentação, reparos nas calçadas ou escavação de valas;

  • O indivíduo foi destopado ou sofreu poda intensa;

  • Folhas com coloração ou tamanho incomum prematuramente;

  • Remoção de árvores em regiões florestadas próximas, o que pode aumentar o surgimento de vetores e patógenos;

  • Local recentemente alterado por construções, elevando o nível do solo ou com a implantação de gramado;

  • Alvos potenciais (estruturas urbanas adjacentes, como edificações, carros, bancos de praças e pontos de ônibus, ou presença de seres vivos próximos, como pessoas ou animais no zoológico)

Caso o risco seja alto, existem certas intervenções que podem ser feitas, como:

  • Remoção do alvo, como a retirada de carros ou bancos;

  • Poda da árvore;

  • Instalação de cabos e hastes de reforço, porém não garantem que a árvore não irá cair;

  • Manutenção de rotina, como rega, adubação e poda;

  • Remoção da árvore, caso o risco seja muito elevado.

Deve se ressaltar que a forma que se poda a árvore é um aspecto muito importante, pois, cada árvore apresenta sua forma própria, caso o manejo adotado não atenda as exigências técnicas da espécie, pode levar a alterações na forma, volume, extensão e contornos naturais da copa da árvore, aumentando o risco. Além disso, a planta tem um mecanismo de cicatrização, se a poda for inadequada o ferimento pode não se fechar e isso leva a maior susceptibilidade a fungos. Existe também, o Raio Crítico Radicular, que vai do tronco da árvore até uma distância determinada, onde dentro dele não devem haver intervenções em mais do que 40% de sua extensão, para que não haja comprometimento da vitalidade e estabilidade da árvore. Neste sentido, é essencial a avaliação e manejo por profissionais qualificados que indicarão o tratamento adequado para cada caso.


 

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Observe a árvore de sua propriedade, caso ela apresente alguns dos fatores citados, fale conosco! Podemos realizar uma análise detalhada do risco de queda da mesma e indicar o melhor procedimento a se adotar para garantir a sua segurança.

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